O NOSSO TOUR

Chegada a Acra. Transfere privado desde o aeroporto para a guest-house assistido pela Líder. Check-in no hotel e pequeno-almoço, para apresentação do tour e esclarecimento de dúvidas.

A capital de Gana, Acra, é uma metrópole movimentada e abriga uma interessante mistura de antigos bairros coloniais, subúrbios lotados, comunidades pesqueiras e espaçosas áreas verdes. Apesar do seu tamanho e do trânsito intenso, Acra é uma cidade amigável, relativamente tranquila e um lugar convidativo para explorar. A nossa primeira paragem será em Jametown, uma comunidade piscatória que surgiu em torno do forte Britânico James, no sec.VXII.

É considerado um dos bairros mais pobres de Accra – cheio de edifícios coloniais lindamente desarrumados, casas de madeira e barracos de ferro reciclado. De seguida, vamos até à praça da Independência, construída em 1961 para comemorar a independência da nova nação e promover os valores da unidade nacional e da autossuficiência. O nosso dia termina com uma visita ao recém-renovado Mausoléu Memorial Kwame Nkrumah. Jantar e noite livre.

Pequeno-almoço na guest house. Começamos o nosso tour pelo mercado Makola, o maior da África Ocidental. São blocos e blocos de pessoas vendendo alimentos locais, serviços, e roupas que na sua maioria vem do ocidente em contentores de "caridade", e são vendidas em fardos. Acontece que muitas são de fraca qualidade, vindas das marcas Fast Fashion e feitas em polyester, o que torna o produto altamente poluente e impróprio para consumo. É assim, urgente haver maior conscientização sobre o consumo e da chamada "reciclagem" adoptada pelas empresas do ocidente. Certas zonas do mercado estão cheias de gente que se torna difícil passar. Mas não deixa de ser vibrante a amálgama de cores e o apregoar dos vendedores. Almoço no bairro mais cool de Acra. Seguimos para o centro cultural Ano. Esta instituição artística, cujo nome deriva da palavra "avó" em Acã, foi fundada pela historiadora de arte, escritora e cineasta Ganense Nana Oforiatta-Ayim. E por falar em arte, não podemos deixar de visitar os famosos caixões fantasia, numa das carpintarias nos subúrbios de Acra onde as formas vão depender do gosto do cliente. Ali há de tudo: peixes, barcos, santolas, sapatos, animais e até máquinas de costura.

O final da tarde vamos relaxar na costa Atlântica de Acra, dar uns belos mergulhos e ver o pôr-do-sol . Jantar na guest house.

Pequeno-almoço e check-out. Saímos bem cedo em direção a Cape Cost, a oeste de Acra e um dos lugares historicamente mais significativos de Gana. Check-in e almoço na guest house Vamos entrar no Parque Nacional Kakum e fazer uma caminhada pela floresta. Aqui podemos passar por uma das 7 pontes suspensas até 27 metros acima do solo da floresta por árvores com mais de 300 anos. Final da tarde na praia. Jantar na guest house.

Pequeno-almoço e check-out. Vamos acordar bem cedo e rumar a norte do Gana a uma distância de 350 quilómetros, mas antes paramos no Castelo Elmina (também conhecido como Castelo de São Jorge). Este Património Mundial da UNESCO foi construído como entreposto comercial pelos portugueses em 1482, e posteriormente foi ampliado quando os escravos substituíram o ouro como principal objeto de comércio. Vamos visitar as masmorras, celas de punição, a "Porta Sem Retorno" e a sala da torre, onde os britânicos aprisionaram o rei Ashanti. A meio caminho no nosso destino paramos para almoçar, com vista para o famoso lago Volta e ai visitar a fabrica de missangas de vidro feitas à mão. Check-in e jantar no Ecolodge. 

Pequeno-almoço no ecolodge. Esta é sem dúvida a zona mais bonita do Gana para os amantes da natureza. A pequena vila rural localizada na verde região do Volta, fica no sopé do pico mais alto do Gana, o Monte Afadjato. A comunidade está estruturada segundo as linhas da liderança tradicional, chefiada por um chefe e a sua equipa de anciãos. Está prometido conhecer esta comunidade mas antes iremos fazer uma caminhada pela floresta até chegar à cascata mais alta de África Ocidental (dificuldade OOOOO). É conhecida localmente como a cascata Agoomatsa - que significa "Permita-me fluir" e é isso que iremos fazer. Contemplar a natureza e fluir nas suas águas. No regresso ao ecologde paramos para brindar ao ano novo que se aproxima com gin feito de vinho de palma e conhecer a sua rústica destilaria. jantar no Ecolodge e feliz ano novo!

Acordamos bem cedo e dirigimo-nos ao parque natural para caminharmos pela floresta até chegar à cascata rodeada de verde (dificuldade OOOOO). Um trekking relativamente fácil, onde serpenteamos pela serena floresta tropical, roças de cacau e, com sorte ver colônias de borboletas flutuando ao longo do caminho. Damos um mergulho e carregamos bateria. Pequeno-almoço no ecolodge e check-out. Despedimo-nos desta zona relaxante e seguimos para o sudoeste do Gana. A meio da viagem paramos para uma visita rápida à cascata Ote, pela sua ponte de dossel. Final de tarde livre. Check-in e jantar na villa.

Pequeno-almoço na villa. Keta é uma comunidade piscatória, construída sobre uma faixa de areia que separa o oceano Atlântico da Lagoa Keta. Existe uma preocupação em desenvolver os seus recursos naturais em benefício da natureza e da comunidade local, através de um sistema de gestão administrativa eficaz que envolve ativamente a população local. O dia será relaxante com um passeio de caiaque na lagoa Keta e conhecer os seus mangais, um dos melhores sequestradores naturais de carbono do mundo e que abrigam várias espécies de animais. A tarde é livre mas o mais certo é irmos para a praia apanhar sol e mergulhar nas águas quentes de Tegbi. Jantar livre.

Pequeno-almoço na villa e check-out. Partimos para o pais vizinho e assim que atravessamos a fronteira, estamos na capital do Togo, Lomé. Check-in no hotel junto à praia. Vamos conhecer a rua dos artesãos e perder a cabeça pelo artesanato Africano. Almoçamos por ali num restaurante local para provar os pratos mais típicos do Togo. Na mesa existe sempre uma bacia de água e sabonete para lavar as mãos antes das refeições, pois é hábito por aqui comer sem talheres o fufu com peixe ou carne de cabra com molho muuuuuito picante. A capital do Togo, Lomé, abriga um dos maiores mercados de vudo do mundo. O mercado de Fetishes Akodesséwa. É um pouco para turista ver mas ir a Lomé e não ver este mercado é como ir a Roma e não ver o Papa. O mercado vende fetiches, amuletos e amuletos que, uma vez abençoados por um sacerdote vudo, possuem poder, sorte ou fertilidade. Há uma certa sensação de proibição que paira no ar enquanto andas por ali. E mais não digo. Terás de ver. Noite e jantar livre.

Pequeno-almoço no hotel. A capital do Togo faz fronteira com a costa Atlântica e é curiosamente limpa e organizada com edifícios modernos que vale apena ver. E por falar em cultura moderna, vamos visitar um dos espaços mais criativos de Lomé. É a casa do artista plástico Koumy, onde transformou a sua casa num autêntico museu aberto ao público. De seguida iremos ao palácio de Lomé, recentemente remodelado e transformado num centro cultural. É um dos edifícios mais bonitos da cidade, assim como os seus jardins, onde é possível ver exposições permanentes sobre a cultura tradicional e contemporânea do Togo. O final da tarde será passado em Agbodrafo, conhecido pelos Portugueses como Porto seguro, e com um significado histórico incomparável. É também uma das opções locais para o fim de semana e é lá que irmos relaxar. Noite e jantar livre.

Pequeno-almoço e check-out do hotel. Partimos para Sokodé, a segunda maior cidade do Togo e um importante centro de comércio comercial. Conhecida pela arte da tecelagem, esta atividade representa mais de 35% de toda a atividade de Sokodé. É a terra dos Kotokoli, um dos mais importantes grupos étnicos do Togo e na sua maioria muçulmanos. check-in no hotel. Como vamos passar grande parte do nosso dia a percorrer as diversas paisagens até ao nosso destino, o mais provável é terminar o dia de molho na piscina do hotel a ver o pôr-do-sol. À noite iremos ver a dança do fogo. Vais arriscar?

Pequeno-almoço e check-out do hotel. Antes de partirmos para o norte do Benim, vamos parar para visitar o centro de tecelagem: um local de formação, produção e venda de tecidos tradicionais. Aqui podemos ver as técnicas de tecelagem Togolesas, perpetuadas no respeito pelas tradições. Entramos na paisagem de Koutammakou, o lar dos Tamberma , um povo de antigas tradições e o único local do Togo declarado património Mundial da Unesco. As casas Tata, construídas em adobe e colmo, são construções fortificadas com origem no século XVII que serviam para se protegerem das invasões de escravos do reino do Daomé. Dois séculos depois, serviriam para se proteger dos alemães. Esta é uma região muito bonita e interessante, as paisagens estão intimamente ligadas aos costumes e crenças religiosas e onde ainda hoje o homem vive em harmonia com a natureza. Passamos a fronteira com o Benim e chegamos a Boukombé. Check-in na Tata. Iremos ficar humildemente alojados num Tata local, e ter o privilégio de explorar as casas Tata junto de Kousoukoingou, conhecer o seu povo, hábitos e costumes. Jantamos e dormimos por aqui roteados de estrelas.

Pequeno-almoço e check-out na Tata. Dizemos até já a este lugar magnifico e tão acolhedor para seguirmos em direção a Natitingou, uma cidade conhecida pelo seu património cultural, e belezas naturais, incluindo o vizinho Parque Nacional Pendjari. Check-in no ecolodge. Terás o dia para o "dolce far niente" ou se és daqueles que tem bicho carpinteiro, podes planear um dos mini tour que o espaço te oferece.

Acordamos bem cedo para fazer o nosso próprio queijo com a tribo Fulani. Esta simpática comunidade vive essencialmente da produção do queijo de vaca e em pequenos "condomínios" divididos por famílias. São um povo absolutamente bem disposto e hospitaleiro. Pequeno-almoço e check-out no ecolodge. Segue-nos mais umas horas de estrada em direção ao sul do Benim. Fazemos uma pausa para visitar Dakoli Fetish, um lugar importante para o vodu, com um templo centrado em torno de um grande fetiche onde as pessoas vem fazer oferendas, muitas vezes acompanhados de orações ou pedidos. Se houver vestígios de sangue, álcool de palma ou óleo no fetiche são prova de que muitas orações foram atendidas.

Chegamos a Abomey, uma cidade histórica pré-colonial com uma forte tradição do antigo reino de Daomé. Aqui iremos visitar o palácio de Abomey designado Património Mundial da UNESCO em 1985. O Templo do Camaleão serve como local de culto para os seguidores da divindade Tohouiyo, é um camaleão gigante no meio de uma pequena aldeia, representando adaptabilidade e paciência. Será a nossa última paragem neste dia. Check-in e jantar na guest house.

Pequeno-almoço e check-out na guest house. Vamos até Ouidah , uma cidade costeira considerada a capital espiritual do Vodu que um dia foi o ponto estratégico para o comércio de escravos no Golfo da Guiné, enviados para a Europa, Caraíbas e Américas. A sua vibrante identidade cultural, os monumentos históricos e a atmosfera acolhedora, faz desta cidade a mais bonita e tradicional do Benim. Check-in. A nossa guest house fica em frente à praia e possivelmente irás salgar o corpo antes de partirmos para o festival do Vodu. O dia oficial deste festival será amanhã, mas hoje vamos ver as cerimónias e rituais mais intimistas deste evento, que por si só, é um privilégio assistir. Noite e jantar livre.

Pequeno-almoço na guest house. Regressamos a Ouidah para o dia oficial do festival VODUN DAYS. O Benim é a origem do vudo e reconhecido como religião oficial desde 1989. As suas práticas religiosas não tem relação com a demonização ou rituais satânicos. A principal conexão com o sagrado no vudo é o poder da natureza e os seus elementos. A sua crença manifesta-se de diversas maneiras, e hoje iremos absorver as variantes desta religião. A diversidade de trajes, cores e rituais é absolutamente fascinante. Não conseguimos ficar indiferentes a sua devoção e forma de expressão. Será um dia inesquecível. Jantar livre.

Pequeno-almoço na guest house. Estes últimos dias tem sido sensoriais e hoje não será diferente. Vamos até Ganvie, provavelmente a maior aldeia flutuante do mundo e considerada a Veneza de África. Aprendi que há cerca de 500 anos, guerreiros invasores atacaram aldeias locais, onde caçavam e vendiam a população local aos portugueses. As tradições e costumes proibiam-nos de entrar na água, o que resultou no estabelecimento de aldeias flutuantes pelos povos nativos para evitar a captura. Passado meio milénio, cerca de 20.000 pessoas ainda passam a maior parte das suas vidas neste lago. As casas são construídas em estacas, palafitas e cada membro da família tem o seu próprio barco para se poder deslocar. Todas as movimentações são feitas de barco e há inclusivamente negócios flutuantes, como restaurantes, hotéis, e mercados. Este local é bastante turístico e os residentes não gostam de ser fotógrafos e escondem a cara, mas é difícil resistir. Almoçamos calmamente num dos restaurantes flutuantes e regressamos à guest house. Noite e jantar livre.

Pequeno-almoço e check out na guest house. Vamos até Porto Novo, a capital oficial do Benim, com o seu passado colonial de diversas influências culturais refletem-se na arquitetura afro-brasileira da cidade. Aqui iremos aprofundar a sua história e conhecer alguns dos lugares mais conhecidos da cidade. Voltamos a Cotonou que não sendo a Capital é a maior cidade do Benim e foi um estado autónomo até ao século XVIII, quando passou para o Reino de Daomé. Em forte desenvolvimento e modernização, a sua marginal junto à costa mostra isso mesmo. Também por ali é possível ver o mais recente monumento de 30 metros de altura, chamado Benin Amazone. Dedicada ao exército feminino da época do Reino de Daomé, esta estátua mostra o orgulho que este país tem da sua história, que está lentamente a emergir das ruínas da injustiça colonial e da reescrita da história. Terminamos a tarde no mercado Dantokpa para comprar um produto local ou simplesmente deambular por ali. Noite e jantar livre.

O nosso voo é de madrugada! Então aproveita para descansar o mais possível. Transfere para o aeroporto de Cotonou.

Sempre que existam razões alheias que o justifiquem, a Líder poderá alterar a ordem dos percursos, modificar as horas de partida ou substituir qualquer dos alojamentos  previstos por outros de categoria e localização similar.